terça-feira, abril 22, 2008

DiCaS dE cInEmA - AwAkE - A vIdA pOr Um FiO

Para um jovem que tinha tudo – dinheiro, uma bela mulher e uma lucrativa carreira, o que Clay Beresford mais precisa é de um transplante de coração que vai salvar sua vida. Quando encontra o doador, sua alegria se transforma em terror, e ele experimenta uma situação que poucos imaginaram: apesar de anestesiado, fica completamente acordado durante a cirurgia, sem poder se mexer, mas enxergando e sentindo cada detalhe. Acaba então por descobrir uma trama que deixará sua vida por um fio.

Neste filme o protagonista, durante a cirurgia, sai do corpo (desdobramento) e se depara com várias situações que elucidam muitas dúvidas sobre sua vida, seu passado e fatos que estão ocorrendo no presente. Quase desistindo de viver por forças das circustâncias, ele tem uma nova oportunidade quando sua mãe decide dar sua vida por ele. Os dois chegam a ter uma conversa, ele desdobrado e ela já desencarnada, para que o filho tenha consciência do que motivou sua mãe a cometer tal ato. Vale à pena dar uma conferida. Mas não esqueçam de avaliar sob uma ótica espiritualista, pois o filme possui comportamentos equivocados.

LuXo x LixO - aS cArAs Do BrAsIL




Consumo de luxo no Brasil fatura US$ 3,9 bilhões
O mercado de consumo de luxo fatura mais de US$ 400 bilhões por ano no mundo. No Brasil, são US$ 3,9 bilhões, sendo São Paulo responsável por 72% dessa fatia.Segundo pesquisa da MCF Consultoria, esse mercado atinge 2,5% da população brasileira. Apesar do baixo índice, esses consumidores colocam o Brasil entre os dez maiores mercados de consumo de luxo do mundo.

Nas Américas, o Brasil está em segundo no consumo de luxo, atrás apenas dos Estados Unidos. Depois de São Paulo, figuram no ranking desse consumo as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis.
A expansão anual na venda desses produtos deve ficar em torno de 15%, em média, nos próximos anos, segundo informações da BCG obtidas com empresas que atendem esse público em 23 categorias.
O mercado será assunto da primeira conferência de luxo voltada ao mercado premium corporativo, que será realizada em São Paulo, no próximo dia 16 de agosto, pela CORE Brazil, empresa especializada no mercado de luxo...
Não quero ser chata, nem cortar o barato de ninguém, seja dos economistas, dos consultores e lojistas, nem mesmo dos consumistas, digo, consumidores.
Mas enquanto isso do outro lado, na periferia das cidades....
Segundo o Unicef 50 mil crianças ganham a vida e tiram tudo o que tem, inclusive comida, do lixo.
Passar fome é não ter renda suficiente sequer para cobrir uma das necessidades mais básicas do ser humano: comer. Para se manter em pé, o corpo humano precisa, em média, de 2.000 a 2.500 calorias diárias. É uma situação-limite, em que não dá para tapear o estômago: 100 calorias abaixo desse patamar por dia e já se vive com uma fome crônica e se é vítima das conseqüências que a subnutrição traz à saúde, como o fraco desenvolvimento físico e intelectual do indivíduo.
No Brasil, os famintos se contam às dezenas de milhões. A pesquisa mais contundente já feita sobre o problema, o Mapa do Fim da Fome no Brasil, foi lançada em julho de 2001 pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). Coordenado pelo economista Marcelo Cortes Néri, esse estudo calcula que temos 50 milhões de indigentes. Esse é o nome que se dá às pessoas que sobrevivem com menos de R$ 80 mensais, valor mínimo para garantir o pão de cada dia segundo os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O número representa cerca de 30% de todos os brasileiros. É como se toda a população dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, estimada pelo IBGE em 1998, passasse fome. A situação é tão dramática que o suíço Jean Zigler, relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, concluiu que o Brasil não garante a seu povo esse direito, assegurado pelo Pacto Número 1 da ONU.
Isso precisa ser dito. Não é demagogia, é uma realidade vergonhosa.
Vamos ficar só observando?

FaLaNdO aO mUnDo


Falando na conferencia que defeniria o Protocolo de Kyoto, menina de 13 anos discursa sobre meio ambiente, conduta humana, guerras, corrupção, ecossistema...

Todos que se preocupam tem esse grito guardado na alma. Porém ela teve a coragem e a consciência de externá-lo. Fez sua parte, mesmo que pequena, mas de uma enorme importância. Todos devíamos fazer o mesmo. Seguir os bons exemplos, ser participante na mudança que fará desse mundo um lugar melhor para se viver em todos os sentidos.

Eu tento fazer a minha parte...

Não me alimento dos nossos amigos siscientes...
Tento ser ecologicamente correta (na medida que conheço mais e busco alternativas pra isso)...
Tenho um blog informativo de como podemos melhorar nossa conduta em diversos sentidos ( http://espacodeluz.blogspot.com/ )...
Faço parte de um portal de ajuda voluntária... http://www.portaldovoluntario.org.br/vega
...E por aí vai...
Sei que não é muito, mas é minha forma de subir no palanque e chamar a atenção...Rs
E você? Com está sendo teu dia? O que estás fazendo para ser a "pequena grande" diferença???


Abraços fraternos

sábado, setembro 08, 2007

Bezerra de Menezes - o filme

Divulgação da Revista Cristã de Espiritismo

Saiba, com exclusividade, as novidades sobre o filme espírita mais esperado do ano! Bezerra de Menezes - O médico dos pobres. Este filme utilizou reconstituições e depoimentos para transitar por uma história repleta de exemplos edificantes de amor e moral.Primeiro longa-metragem cearense passado no Século XIX, o filme será um marco na cinematografia com temática espírita.Realizado com a mais avançada tecnologia digital e finalizado em 35 mm, este filme fez uma reconstituição de época para representar o Ceará e o Rio de Janeiro do Século XIX.Com cuidadosa pesquisa histórica de Luciano Klein, biógrafo de Bezerra de Menezes, aliada à extensa pesquisa iconográfica nos acervos mais importantes do país, a vida do médico dos pobres será contada com passagens ficcionais e relatos de pesquisadores de sua vida e obra.O filme será exibido nas salas de cinema de todo Brasil e vendido em DVD até o final do ano.

Agradecimentos a Estação da Luz, ONG responsável pela realização do filme Bezerra de Menezes - O médico dos pobres, que cedeu com exclusividade ao site da Revista Cristã de Espiritismo as imagens para divulgação.


Assista a esses e outros vídeos pelo YouTube,na página de Victor Rebelo (editor da Revista Cristã de Espiritismo).

Saiba das novidades do filme (lançamento, cinemas, dvd) aqui nesta seção.Conheça também o site oficial do filme e da Estação Luz (links acima).
Leia e entrevista exclusiva com o ator Carlos Vereza (Bezerra de Menezes), que fala sobre sua atuação no filme, na Revista Cristã de Espiritismo, edição 51. À venda nas bancas de todo Brasil.


sexta-feira, abril 13, 2007

DiCaS dE LiVrOs

Sabedoria do Evangelho
Sinopse

Essa é uma obra monumental, em que o autor traduziu direto do grego todo o evangelho, e comentou todas as passagens da bíblia à luz do espiritismo.
São 8 volumes, que aqui foram reunidos em um arquivo para facilitar o download.

Download C L I Q U E

Minutos de Sabedoria
Sinopse

O best seller dos livros de auto-ajuda. Apresenta reflexoes, pensamentos, conselhos curtos e penetrantes que auxiliam nas horas dificeis e, nos momentos leves, alegram e elevam a alma. Minutos de Sabedoria já ultrapassou a marca de 9 milhões de exemplares vendidos - tendo sido, por reincidência em mais de dois anos consecutivos, retirado da lista elaborada pela Revista "veja", dos mais vendidos. A obra, originalmente destinada a subsidiar os trabalhos assistenciais e educativos do Professor Pastorino, hoje teve, após ação na Justiça, seus direitos revertidos para herdeiros.

Download C L I Q U E

Técnica de Mediunidade
Sinopse

Neste livro, Pastorino deslinda, através de inúmeros quadros comparativos, numa ótica cientificista, o fenômeno mediúnico. No prefácio da obra, o General-de-Brigada Dr. Manoel Carlos Netto Souto registra: "Pastorino volta à Terra e tenta mostrar ou demonstrar fatos que para ele são axiomáticos, fazendo o arcabouço da ponte que une o físico ao espiritual, uma vez que os considera da mesma natureza, sem irrealidades nem fantasia".

Download C L I Q U E

"Os ebooks acima estão disponíveis legalmente na internet pelo PDL-Projeto Democratização da Leitura





ASTORINO, Carlos TorresSabedoria do Evangelho + Técnicas da Mediunidade + Minutos de Sabedoria
Para ler a biografia de Carlos Pastorino clique aqui

sexta-feira, setembro 29, 2006

cHiCo XaViEr - EsTuDoS eSpÍrItAs (última parte)



This series was created in 1989 and finished in 1995 for Spiritism studies purpose. (última parte)


This series was created in 1989 and finished in 1995 for Spiritism studies purpose. (última parte)

cHiCo XaViEr - EsTuDoS eSpÍrItAs (3ª parte)

This series was created in 1989 and finished in 1995 for Spiritism studies purpose. (3ª parte)

cHiCo XaViEr - EsTuDoS eSpÍrItAs (2ª parte)



This series was created in 1989 and finished in 1995 for Spiritism studies purpose. (2ª parte)

cHiCo XaViEr - EsTuDoS eSpÍrItAs



This series was created in 1989 and finished in 1995 for Spiritism studies purpose. (1ª parte)

Meg - Minha linda Cocker Spaniel!

Tá! eu filmei com a câmera virada. Rs...Da próxima vez faço certo.

sexta-feira, julho 21, 2006

Os OiTo VeRsOs Do TrEiNaMeNtO mEnTaL

[1] Como aspiro às realizações mais elevadas,
Muito mais preciosas que uma jóia realizadora de desejos,
Momento a momento devo cuidar
De todos os outros seres sencientes.

Esta estrofe proclama que, para alcançar a condição de Buddha, devemos desenvolver um altruísmo infinito e criar boas ações. Dependemos profundamente de outros seres conscientes. Sem eles, não podemos desenvolver o altruísmo infinito nem alcançar o estado búddhico. Devemos nossa fama, riqueza e amigos a eles. Por exemplo, sem os outros seres sencientes, não teríamos roupas de lã, pois sem ovelhas, não teríamos lã. A mídia é responsável pela fama, e daí por diante. Até as reputações dependem por completo de outros seres sencientes. Desde o nascimento até a morte, nossa vida depende dos outros. É importante perceber como os outros seres sencientes são preciosos e úteis. Assim que o fazemos, nossa atitude negativa para com os outros seres muda.

[2] Sempre que eu estiver com os outros,
Devo sentir que eu e os meus desejos não são importantes
E, das profundezas do meu coração,
Devo cuidar dos outros em primeiro lugar.

Nossa atitude para com as outras pessoas sempre deve ser positiva. Devemos nos preocupar com os outros sem sentir pena deles. Acima de tudo, devemos tratá-los com grande respeito, pois eles são preciosos. Devemos considerá-los sagrados e superiores a nós mesmos.

[3] Atento a todas as minhas ações do corpo, da fala e da mente,
Em todos os momentos em que uma ilusão se manifestar,
Levando a mim e aos outros a agir inadequadamente,
Devo enfrentá-la e impedir que ele cresça.

[4] Sempre que eu encontrar pessoas cheias de maldade e de emoções obscuras,
Devo considerá-las como muito especiais,
Como se tivesse encontrado um tesouro precioso.
Esses versos explicam como controlar as emoções negativas.

Nossa mente é muito influenciada pelas emoções negativas por causa de nossas infinitas vidas passadas, e é extremamente difícil desenvolver o altruísmo. Sempre temos de lugar contra elas. Temos de usar métodos diferentes para lidar com as forças da raiva. É difícil controlar a raiva repentina e intensa. Você deve apenas tentar esquecer seu objeto e desviar sua atenção. Concentre-se na respiração. Isso a aplaca um pouco. Então tente pensar nos aspectos negativos da raiva e minimizá-la, ou se livrar dela.Existe um outro tipo de raiva que não é eficaz. Uma maneira de lidar com a raiva pelo inimigo é focalizar as qualidades dele. Tente desenvolver o respeito e a simpatia. Como nos ensinamentos sobre a interdependência, todos os objetos têm muitos aspectos e faces, e quase nenhum pode ser de todo negativo. Tudo tem um lado positivo. Contudo, quando a raiva aparece, nossa mente só percebe o aspeto negativo. Por um lado, nosso inimigo cria um problema para nós. Por outro, essa pessoa nos dá oportunidade para praticar a paciência e a tolerância, duas qualidades necessárias para a compaixão e o altruísmo. Quando surge a ganância extrema ou outras emoções negativas, deve-se estar preparado. Se você as trata com tolerância, elas se fortalecem. Então, rejeite-as e tente cortá-las pela raiz.

[5] Quando outras pessoas
Me causarem dificuldades devido à inveja,
Devo tomar para mim a derrota
E lhes oferecer a vitória.

[6] Mesmo que alguém de quem eu tenha cuidado de forma especial
E em quem eu tenha depositado confiança
Se volte contra mim,
Devo enxergá-lo como meu mestre supremo.

Isso é difícil de fazer, mas essencial se quisermos desenvolver o altruísmo genuíno. Algumas práticas do bodhisattva parecem impossíveis e irreais, mas elas são importantes. Se somos humildes e honestos, algumas pessoas podem tirar vantagens de nós. Mesmo nessas situações, não devemos dar abrigo aos sentimentos negativos. Em vez disso, devemos analisar a situação. Permitir que essas pessoas façam o que querem pode ser prejudicial a elas. Por isso, devemos adotar algumas medidas. Devemos fazer isso não porque a pessoa nos feriu, mas porque nos preocupamos com seu bem-estar a longo prazo.Quando a raiva domina a mente, a melhor parte do cérebro humano, a que julga as situações, falha em sua situação. Então, sem querer, usamos palavras rudes. Palavras são ditas automaticamente, por falta de controle, quando não conseguimos lidar com a situação. Quando a raiva passa, ficamos envergonhados.

[7] Concluindo, eu devo oferecer, direta e indiretamente,
Cada benefício e felicidade a todos os seres, minhas mães,
E tomar para mim, secretamente,
Todas as suas dores e sofrimentos.

Esta estrofe nos manda beneficiar os outros seres sencientes mais do que a nós mesmos e assumir seu sofrimento. Isso pode ser praticado por meio da respiração profunda - inspirando o sofrimento e expirando a felicidade. Isso pode ser feito por meio da visualização ou do treinamento da mente, focalizando-se o objeto da meditação.

[8] Livre dos distúrbios dos oito sentimentos desequilibrados
E enxergando todas as coisas como ilusões,
Que eu possa ser libertado da prisão dos pensamentos negativos.

Para meditar sobre o altruísmo final, é importante compreender o conceito. No buddhismo, os vários níveis de dogmas conduzem a diferentes interpretações. Das quatro escolas filosóficas, a interpretação dada aqui é mencionada nos mais elevados ensinamentos buddhistas, o Prasangika Madhyamika. De acordo com estes ensinamentos, a vacuidade significa que nenhum fenômeno pode ter uma existência inerente. Compreendendo a falta de existência inerente de qualquer natureza, podemos entender a natureza irreal de todo fenômeno. Pratique o altruísmo com a ajuda da sabedoria. É este o caminho.







(Adaptado de Amor, verdade, felicidade: reflexões para transformar a mente. Sua Santidade o Dalai Lama, compilação da edição indiana por Renuka Singh, introdução de Lama Thubten Zopa Rinpoche, tradução de Monica Fraga. Rio de Janeiro: Nova Era, 2001. Pág. 13-15


PaRa EdSoN...

pReSeNçA


Estarei ausente até setembro...Vou sentir saudades de muitas coisas...Mas aliviarei a saudade de muitas outras...
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale sutilmente, no ar, o trevo machucado,as folhas de alecrim desde há muito guardadas não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
Mário Quintana
"Você não me ensinou a te esquecer - Caetano veloso"


AmOr ReCíPrOcO

Existe um mandamento que Jesus diz 'meu' e 'novo': "Este é o meu mandamento, amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" (Gv 15,12-13).
Quem começa a vivê-lo com intensidade, percebe uma mudança qualitativa na própria vida interior. Ela é enriquecida de uma força nova, de ardor, de coragem. A atuação deste mandamento provoca uma verdadeira conversão. Produz efeitos também no mundo que nos circunda: testemunha Cristo. "Nisto todos reconhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros" (Gv, 13,35). O amor entre os cristãos é um pequeno reflexo da vida de Deus-Amor no relacionamento entre os homens.
"Feliz Dia do Amigo"

sexta-feira, julho 14, 2006

EsPiRiTuAliDaDe

COMO PLANEJAMOS O REENCARNE?
Aprendi e aprendo muito com meus amigos multidimensionais. E olha que eles têm muita paciência, pois no início, não foi fácil conviver comigo. Questionava tudo. Entrava nas religiões pra conhecer e de lá saía muito decepcionada e zangada mesmo. Não tinha a calma e a compreensão que tenho hoje, depois de todos esses anos de convivência com eles. Lembro-me da primeira briga com meus amigos invisíveis. Perguntava-lhes o porquê da criança ter que sofrer “karma”. Aliás, sempre detestei essa palavra.
Achava que nós deveríamos começar a aprender depois dos 14 anos quando estávamos já em condições de compreender. Quando entrava nos CTIs pediátricos ficava mais enfurecida ainda. Mas com o tempo e a infinita compaixão deles comecei a ser orientada.
Eles principiaram, generosamente, a me contar como funcionava essa programação. Diziam que quando vamos reencarnar escolhemos o país, a cidade, a família em que queremos nascer, com base nas nossas necessidades de aprender. Se quisermos viver na pobreza, temos que vir numa família nessas condições. Se precisarmos viver na submissão, escolhemos pais autoritários. Compreendi, então, que todo este palco de situações e provocações era orquestrado por nós e que, na verdade, não deveríamos ficar zangados com os nossos desafetos. Devíamos era dar o “Oscar” de melhor desempenho pra eles. Afinal, eles se esforçaram pra nos obstruir, perturbar, boicotar, azucrinar, etc. O Planeta Terra faz parte deste pacote de escolhas, quando queremos que seja um lugar tridimensional e no qual tenhamos somente 10% de nossa capacidade de interagir com o meio. Lá pelas tantas eu lhes dizia que nós escolhíamos muito mal mesmo. Na verdade, não era para "pagar karma" e sim "aprender sobre".
Uma vez escolhidas as “cidades cenográficas” e os “coadjuvantes”, deveríamos apresentar um projeto. Como fazer um projeto e baseado em quê? Primeiro, vamos dar uma olhada nas nossas pendências; como numa faculdade, olhamos os créditos a cumprir para nos formar. De acordo com as pendências que são enumeradas por temas (aí é que entra a formação das 12 matrizes de nascimento), montamos a nossa planilha que não tem nada a ver com destino, mas com as tendências e influências que precisamos harmonizar para chegar a um resultado final. Nossa! Parece uma mão de obra danada, vista desse modo.
Como podemos saber se atingimos as metas desejadas? Primeiro avaliando nossa forma de lidar com a vida. Rebeldia perante os acontecimentos é o pior sintoma de que não se está com bom aproveitamento. Mas também ficar apático, submisso aos fatos, deixa a desejar. Temos que confiar nos acontecimentos como sendo os que nós pedimos para trilhar o nosso caminho e, com serenidade, observarmos o que esses fatos têm a nos ensinar. A partir daí, não perdemos tempo com lamentações de que não merecemos e que Deus não nos ama. Ou mesmo que essa vida é uma droga... E por aí vai. Colocar a culpa nos outros ou nos fatos é outro péssimo sintoma que você está perdendo tempo e energia. A pergunta é: “O que eu preciso aprender e para aonde fatos ou pessoas estão me apontando”?Um dos meus amigos multidimensionais me disse uma vez que quando rimos de nossas dificuldades é que, finalmente, estamos curados.Mas ainda restava a mudança desse projeto, enquanto ainda encarnados. Seria possível?
Sim, responderam-me. Mas vai depender do que se pediu no projeto. Tem gente que no projeto põe que não há cláusula de arrependimento. Daí não é fácil desenguiçar o sujeito. Mas podemos rever essa cláusula que não permite interferência? Sim, mas pra isso é preciso que haja compreensão de que não estamos nos livrando do compromisso do aprendizado e sim alterando a forma com que o faremos. Ninguém coloca uma cláusula dessas se não tiver certeza de que, se puder, não vai cumprir o que veio aqui fazer. É a velha história da sala de aula em que o professor diz que vai sair de sala para que façam a prova e a metade da sala começa a “colar” desesperadamente. Somos muito frágeis quanto aos nossos compromissos.
Mas tem também as pessoas que gostariam de mudar e fazem um tremendo esforço e nada acontece. Vivem anos de sofrimento e obstruções de seus esforços até caírem num total desânimo e cansaço. Não são pessimistas, mas mesmo assim, parece que nada dá certo. A vida está sempre fechando as portas e lhe dizendo não. Quanto a isso, disseram-me, ou a pessoa está insistindo num caminho que nada tem a ver com eles ou eles próprios planejaram antes de nascer, passarem por este sufoco de constantes tentativas. Cada um escolhe o seu itinerário, por mais cruel que nos possa parecer, segundo as suas próprias crenças do momento. Não se pode fazer nada, porque acarretaria uma invasão das provas escolhidas. Nós, da espiritualidade, temos limites de interferência.
O importante é sabermos que uma vez cumpridas as metas por nós mesmos estabelecidas, ficamos mais felizes e aptos a voltar para empreender outras etapas que serão mais fáceis a cada vinda. É o sentimento do dever cumprido. A cada vida nos aproximamos mais da Unidade e da LUZ!
Por Vera Ghimel - veraghimel@oi.com.br

quinta-feira, julho 13, 2006

pSiCoLoGiA


A culpa de todos nós!

“A verdade sai do erro. Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente.”
Jung

Essa frase do Jung nos faz refletir sobre muitas coisas. Quase sempre chegamos na verdade quando erramos. É isso mesmo! Mas, quantos erros precisamos cometer até chegarmos na verdade? Isso não importa, o que deve importar mesmo é a experiência adquirida e o crescimento obtido.

“Com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição”
Mas, nem sempre temos essa consciência e, na maior parte do tempo, os erros cometidos são transformados em culpas. Alguns passam a vida errando, se culpando. Outros sendo vítimas dos erros dos outros, e culpando-os.
Outros não fazem nada ou em tudo que fazem, são culpados. E outros ainda, para justificarem seus próprios erros, nos culpam. Que loucura, não?Culpa é o sentimento de ser indigno, mau, ruim, carrega remorsos e censuras. A culpa é o resultado de muita raiva guardada que se volta contra nós mesmos.
Poderíamos resumir assim:

Raiva + mágoas reprimidas = culpa = autopunição

Esse sentimento que corrói nossa alma e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos tem muitas variáveis que dificulta esgotar o assunto. Mas podemos refletir sobre alguns aspectos que nos proporcione uma maior compreensão dos motivos desse sentimento que nos faz sofrer tanto.
Características de quem sente culpa:
- Preocupação excessiva com a opinião dos outros;
- Sente-se mal quando recebe algo, pois na verdade não se considera digno de aceitar o que os outros dão;
- Fala repetidamente sobre o que motivou a sentir culpa;
- Raiva reprimida;
- Dificuldade em assumir responsabilidade pelos próprios atos;
- Sente-se rejeitado;- Busca responsáveis pelo próprio sofrimento;
- Sente-se vítima em algumas, ou muitas, situações;
- Geralmente se pune ficando doente, ou sendo vítima freqüente de acidentes;
- Dificuldade em expressar os reais sentimentos;
- Não consegue falar “não”;
- Necessidade em agradar;
- Sempre fazendo algo pelos outros e raramente para si mesmo;
- Dificuldade em fazer algo só para si;
- Não consegue administrar o tempo, pois está sempre sobrecarregado;
- Baixa auto-estima;
- Falta de amor-próprio.
Você pode se identificar com essas características ou ter outras. O importante é reconhecer que a culpa traz muitas conseqüências em nosso modo de ser e agir. Perceba como se sente, elevando, assim, seu autoconhecimento para mudar o que te faz sofrer.
A culpa pode ser gerada por:
- Religião;- Injustiça;- Morte;- Manipulação;- Crítica;- Acusações;- Repressão;- Rigidez;- Inflexibilidade;-Julgamento;- Controle;- Dependência;- Superproteção;- Raiva contida;- Medo;- Rejeição;- Abandono;- Mentira;- Prazer;- Expectativa;- Comparações;- Necessidade de agradar;- Próprio nascimento;- Comodismo/ falta de atitude;- Preconceito;- Segredos, principalmente entre os familiares.
Aqui estão algumas causas do sentimento de culpa. A origem de sua culpa pode ser outra. Ou várias. Procure ter a consciência exata da origem do seu sentimento de culpa. Explore um pouco mais sobre o que gerou em você a culpa. Comece perguntando-se: o que me faz sentir culpa? Faça uma lista de todas as culpas que você sente, por maior que possa ser a lista, faça!Isso o ajudará a compreender melhor seus sentimentos e conflitos gerados pela culpa. Analise as situações em que aconteceram os fatos e se você efetivamente tinha condições de agir diferente de como agiu. Depois continue sua análise. Onde, quando e por que começou cada uma delas?Quais são as situações que me sinto culpado pelo que fiz ou deixei de fazer? Quais eram meus valores em relação ao assunto quando agi daquela forma? Se fosse hoje minha atitude seria diferente? Como? Quem fazia ou faz com que eu me culpe? Busque a relação da culpa atual com seu histórico de vida.O objetivo desse exercício não é buscar mais culpados, mas explorar os motivos pelos quais ainda se culpa e se responsabilizar por seus atos e mudar o que pode ainda ser mudado, libertando-se desse sentimento que aprisiona e impede o crescimento.
Conseqüências da culpa:
- medo;- sofrimento;- autopunição;- remorso;- estagnação;- doença – segundo alguns estudos, a culpa está presente em praticamente a maioria das pessoas portadoras de câncer;- tristeza/depressão;- submissão;- prisão emocional;- solidão- dificuldade em impor limites, dizer não;- fuga através do álcool, drogas;- compulsão alimentar;- conflitos internos e nas relações - dificuldade em sentir prazer;- destruição da auto-estima e amor-próprio.
Como podemos perceber as conseqüências das culpas são muitas. Isso ocorre porque com a culpa sempre vem a necessidade, ainda que inconsciente, de autopunição. É certo que a culpa pode representar um sinal que algumas pessoas precisam para alertá-las que estão ultrapassando o limite da falta de respeito pelo outro, ou a indicação que é preciso mudar algum padrão de comportamento que, do contrário, poderá continuar machucando aqueles que lhes são mais caros.
Mas, da mesma forma, o mais indicado sempre é responsabilizar-se e não se culpar. A culpa faz com que permanecemos no papel de vítimas e esse traz apenas estagnação e repetição de padrão, não proporcionando mudança muito menos crescimento, enquanto a responsabilidade faz com que acreditemos ser capaz de mudar o que quisermos.